_O historiador espanhol Felipe Fernandez Armesto, professor da Universidade Oxford, na Inglaterra, é apaixonada por comida, gosta tanto, que acabou escrevendo o livro ‘Comida: uma história’ lançado

no Brasil pela Record. Trata-se de uma viagem pela história dos alimentos, em que aspectos gastronômicos são importantes para criar um astral numa discussão social, econômica e cultural._O livro retrata mais de cento e cinqüenta mil anos, do início do cozimento dos alimentos até a criação dos transgênicos.
(foto) posta de bacalhau assada na brasa acompanhada de batatas cozidas, cebolas e
alhos crus, pimentão flambado e azeitonas.
_O autor defende a tese de que a cultura começou com o cozimento dos alimentos: a comida significa muito para a maioria das pessoas, em alguns casos é mais importante do que qualquer outra coisa. Na concepção do historiador a comida deveria ser um assunto vital para os acadêmicos. E que não podemos nunca entender uma cultura sem começar com um aspecto básico da vida humana._O ato de cozinhar não é apenas uma fórmula de preparar o alimento, mas, também, de organizar a sociedade em torno das refeições em conjunto.
_A pintura é um dos clássicos do maior artista das artes plástica do Brasil, um casamento na roça, do nosso mestre Gandido Portinari. O artista era chegado num casamento na roça para comer bastante e com fartura e depois dançar forro com as moças morenas da cor de terra, despistadamente, dizendo que era para fazer o quilo...
(foto) casamento na roça com tudo que temos direito e mais alguma coisa: delicioso tutú encebolado com linguiça; macarrão avermelhado, farofa com miúdo de frango; arros feito na hora soltando fumaça; frango assado no forno a lenha, um frango inteiro para cada convidado para comer com a mão e lambuzar os beiços; carne de lata na gordura; sopa de galinha; galo com macarrão... E a sobre-mesa doces caseiros, de figo, mamão, goiaba vermelha, tudo isso com queijo maduro curtido no paiou.
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